Nesta reconstrução de Ernst Weidenbach (de 1845), o faraó faz uma oferenda ao deus supremo Amon-Ré. Tanto o deus como a figura que o acompanha, atrás, têm na mão direita, não uma chave, mas uma letra egípcia, o ankh, que significa "vida". A coroa de Amon-Ré tem não só o disco solar, i.e. o hieróglifo que significa Rá/Ré, mas também duas penas verticais. Na mentalidade egípcia, dois significa equilíbrio. Pois o Egipto não foi sempre uma realidade dual? Sempre o Alto e o Baixo Egipto, desde 3300 a.C. até aos Ptolomeus. E não é que a coroa da tal figura feminina que está atrás de Amon-Ré - na verdade a seu lado - significa também Alto e Baixo Egipto. Nada é insignificante na arte escrita dos Antigos Egípcios.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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